Já feito se fez como fênix morta:
Nas cinzas observa o céu à volta,
Parou, fez de sua vida sua revolta,
Coitada! Sozinha não tem volta.
Seu desvario revelou sua derrota,
Sem ritmo fez-se a dança da derrota,
Deixou levar sua pobre alma morta,
Este seria o fim da ave devota?
Das cinzas fez-se nova por vontade.
Destino ou Deus a deu liberdade...
Livre para amar, sorrir de verdade.
Fazer um soneto é como ser uma fênix:
Viver sabendo que será imortal,
Morrer sem ao menos ter um final.
Sergio Maciel
muito bom me trouce espiração em um grande momento de solidão
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