terça-feira, 9 de junho de 2009

Só para não esquecer, lembrar de escrever...

Simplesmente perdido no frio, enrolado em uma coberta sonhando acordado, desejando cada vez mais que esse edredon se transforme em minha amada, para que continue enroscada em mim, assim não sentiria mais frio...
Frio criado por uma mente não tão ociosa, eu estava estudando, resolvendo questõezinhas da Uerj, mas minha mente vooaaa...
Não só a mente, queria eu estar deitado, abraçado, com minha cabeça encostada no colo da menina cujas iniciais são MMS, aquela que possui um nome que mais parecem dois, belos nomes, eu gosto, os acho bonito, mas fazer o quê? Ela prefere Maria Clara...
E eu: Mariana...
Nossa! Isso está parecendo um diário, culpemos o frio e voltemos a estudar...
Dia 21 tem proviinha!
Veremos se esse domingo será igual aos outros que possuem exame de qualificação da Uerj, chove, faz frio...

Certo...
Eu só queria postar este poema de Carlos Drummond de Andrade, encontrei não tão ao acaso no 2º Exame de Qualificação da Uerj de 2005...



As Sem-Razões do Amor

Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Corpo. Rio de Janeiro: Record,2002.)


Ah...
Caso alguém se dê ao trabalho de ler o que eu escrevi
Adoraria que também vissem o que um grande amigo começou a escrever